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Carlos Bauer

Carlos Bauer nasceu, em 1960, na cidade de São Paulo. A partir de 1977 iniciou sua militância socialista participando do movimento de reconstrução das entidades estudantis desmanteladas pela ditadura militar e do Comitê Brasileiro pela Anistia. Em fins da década de 1970 engajouse no Movimento pró Partido dos Trabalhadores (PT), integrando o núcleo pioneiro da Rua Catão, no bairro paulistano da Lapa e, logo depois, em 1984, a Coordenação da Campanha das Diretas Já no Estado de São Paulo.

Como representante sindical dos trabalhadores em educação da rede pública paulista, contribui militando nas instâncias de base do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), para a fundação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), chegando a ser membro de sua direção estadual. Em 1991 deixou o PT e ligou-se ao movimento que formaria o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), do qual foi membro de sua direção nacional executiva e do Conselho Editorial do Jornal Opinião Socialista. Escreveu diversos artigos e capítulos de livros publicados na área educacional e outras afins, sendo autor dos livros Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação no Brasil (4 volumes); A natureza autoritária do Estado no Brasil contemporâneo. Elementos de história e questionamentos políticos; Educação além da escola: a batalha ideológica e as práticas culturais da resistência no contexto da ditadura civil-militar brasileira (1964-1984); Anton Makarenko; Educação, terra e liberdade: princípios educacionais do MST em perspectiva histórica; Breve história da mulher no mundo ocidental; A classe operária vai ao campus. Esboço de história social, trabalho precário, resistência e ousadia na universidade brasileira contemporânea; Teoria da História - A Educação no Brasil, Reflexões sobre o tempo e a história, a memória e a utopia na escola e História e internacionalismo da Escola Nacional Florestan Fernandes.

Desde o ano 2000, o autor é professor da Universidade Nove de Julho (Uninove) e do seu Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), integrando a Linha de Pesquisa em Políticas Educacionais (Liped).

Neste livro, Carlos Bauer nos desvela o compartilhamento que Paulo Freire faz com as contribuições do materialismo dialético marxista. No seu modo de ver, a proposta de Freire é eminentemente política e pedagógica no sentido de que, mediante uma ação cultural para a libertação, pode levar a consciência do oprimido ao nível da criticidade e assim viabilizar ações emancipadoras. De fato, essa consciência crítica não pode existir de forma intelectualista, ela precisa enraizar-se na práxis, sendo ação-reflexão.

Demanda de comprometimento político-social, de engajamento histórico. Consciência de classe não é só sensibilidade de classe. O conhecimento não se dá espontaneamente, naturalmente, ele é resultante de um processo de interação social, necessariamente tecido na intersubjetividade. Daí a extrema importância da educação como prática sociocultural, como interação permanente entre os sujeitos. No ver do autor, o pensamento libertador, tal como produzido por Paulo Freire, implica um método aplicado de ação emancipatória, um método de libertação popular, cuja característica fundamental é a dialogicidade educador/educando, mediados pelo conhecimento que ambos podem desenvolver e compartilhar, como sujeitos livres, e que é problematizador por excelência.

 

Antônio Joaquim Severino

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História e o humanismo dialógico na obra de Paulo Freire
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